A hérnia de disco é uma das doenças mais conhecidas da coluna vertebral. Esta doença ocorre devido a uma lesão no disco intervertebral, estrutura que funciona como um amortecedor e espaçador na coluna vertebral. Quando ocorre uma ruptura da camada externa do disco intervertebral, denominado ânulo fibroso, pode haver migração do conteúdo do disco intervertebral para fora do disco intervertebral. Esta migração pode ou não ocasionar dor.

Quais as causas?

Na maioria dos casos a hérnia de disco ocorre devido a uma alteração degenerativa, ou seja, envelhecimento natural do disco intervertebral. Este envelhecimento leva a uma fragilidade do disco, que também perde suas funções mecânicas gradativamente. Entretanto, o envelhecimento do disco não é a única causa de hérnia de disco. Traumas como quedas sentado e acidentes automobilíticos, por exemplo, também podem ocasionar hérnias de disco em indivíduos sem alterações degenerativas prévias.

Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico de hérnia de disco é realizado através de uma consulta médica e exame físico detalhado. Dizemos que o diagnóstico é clínico!

A ressonância magnética é um exame complementar e ajuda a confirmar o diagnóstico. Este exame nem sempre é necessário!

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Tipos de Tratamento

Há basicamente 2 tipos de tratamento para as hérnias de disco: não cirúrgico ou conservador e cirúrgico.

Os tratamentos conservadores incluem: medicação, fisioterapia, acupuntura, hidroterapia entre outros.

Os tratamentos cirúrgicos incluem uma vasta gama de procedimentos.

Para casos onde não há alterações no funcionamento dos nervos e a dor é a queixa principal, a infiltração ou bloqueio anestésico pode ser indicado. A infiltração é um procedimento pouco invasivo e tem como princípio levar a medicação para a região onde há o problema. Deve ser realizado em ambiente estéril e há necessidade de um método de imagem afim de garantir que a infiltração está sendo realizada no local adequado. A radioscopia, a tomografia computadorizada e o ultrassom são os métodos de imagem mais utilizados para este fim.

Em casos onde há alteração no funcionamento dos nervos (alteração de sensibilidade ou força muscular, alterações no funcionamento dos esfíncteres anal e vesical, por exemplo), há indicação de descompressão da estrutura nervosa acometida.

Esta descompressão é denominada discectomia e nada mais é do que a retirada do fragmento de disco intervertebral que está causando a alteração. Existem diversas técnicas cirúrgicas diferentes de discectomia: técnica clássica, microdiscectomia, discectomia menos invasiva e a técnica endoscópica.

A indicação e escolha da técnica depende de uma boa conversa entre o médico e o paciente, sendo que todas as técnicas possuem bons resultados quando bem indicadas e bem executadas.

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