A chamada Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) é a forma mais comum de escoliose. Ainda não sabemos exatamente o que causa este tipo de escoliose, mas a hipótese mais aceita é uma alteração genética que ainda não foi identificada.
A chamada Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) é a forma mais comum de escoliose. Ainda não sabemos exatamente o que causa este tipo de escoliose, mas a hipótese mais aceita é uma alteração genética que ainda não foi identificada.
Os critérios para diagnosticar uma EIA são:
A foto demonstra o TESTE DE ADAMS. Este teste é muito simples de ser realizado e serve como uma triagem para identificação de assimetrias da coluna vertebral.
Para realizá-lo basta seguir os seguintes passos:
Curvas entre 10-25 graus em crianças e adolescentes que ainda possuem crescimento residual da coluna devem ser observados.
Curvas entre 25 e 45 graus em indivíduos que ainda possuem crescimento residual da coluna.
Não há boas evidências científicas que os exercícios específicos para escoliose funcionem até o momento.
O tratamento cirúrgico é indicado em adolescentes com deformidades maiores do que 50 graus independentemente da maturidade esquelética do indivíduo.
O objetivo do tratamento cirúrgico é evitar a progressão da escoliose e manter o tronco equilibrado (a cabeça deve estar alinhada com o centro da bacia).
O grau de correção que pode ser obtido na cirurgia depende de diversos fatores, sendo o mais importante a segurança do tecido nervoso.
O princípio do tratamento cirúrgico é a obtenção da FUSÃO ou ARTRODESE da coluna, que evita que a deformidade progrida.
O tamanho da cirurgia (chamados de níveis de artrodese) variam e devem ser cuidadosamente escolhidos.
O comportamento das escolioses idiopáticas do adolescente é incerto. Temos alguns indicadores de que ainda pode haver aumento das curvas, baseados em marcadores de maturidade esquelética.
O marcador mais utilizado no passado foi o Sinal de Risser. Este sinal é visualizado através de radiografias da bacia e é baseado na ossificação da apófise da crista ilíaca.
Atualmente sabemos que este marcador é muito falho, sendo complementado por outros indicadores como a ossificação dos ossos da mão e do punho e da região do ombro.
No caso das meninas, um importante marcador de progressão da deformidade é a primeira menstruação, também denominado MENARCA. Sabemos que a coluna vertebral cresce mais rapidamente nos dois anos que seguem a menarca, período no qual o risco de aumento da escoliose é maior. Entre em contato e agende uma consulta