Entendendo a Espondilolistese: Causas, Sintomas e Tratamentos
Postado em: 02/10/2023
A Espondilolistese ocorre quando uma vértebra da coluna desliza para frente em relação à vértebra adjacente. Seu tratamento depende da gravidade dos sintomas e das necessidades individuais do paciente.
Hoje vamos conversar com mais detalhes sobre esse assunto. Continue a leitura para saber mais!
O que é a espondilolistese?
A espondilolistese é uma condição médica que ocorre quando uma vértebra da coluna desliza para frente em relação à vértebra adjacente. Isso pode resultar em pressão sobre os nervos espinhais, levando a sintomas como dor lombar, fraqueza nas pernas e formigamento.
Existem diferentes tipos de espondilolistese, sendo a espondilolistese lombar degenerativa a forma mais comum, associada ao envelhecimento e desgaste das articulações facetárias. Outras causas incluem a espondilolistese congênita, que ocorre desde o nascimento devido a anomalias estruturais, a espondilolistese ístmica, geralmente resultado de uma fratura no osso istmo, e a espondilolistese traumática, causada por lesões.
Como é feito o diagnóstico da espondilolistese?
O diagnóstico da espondilolistese envolve uma avaliação clínica abrangente e exames de imagem para confirmar a condição. Confira algumas considerações!
Presença ou não de sintomas
A espondilolistese pode apresentar uma ampla gama de sintomas, e alguns pacientes podem não experimentar nenhum sintoma. Quando os sinais estão presentes, eles podem incluir dor lombar crônica, especialmente após atividades físicas, dor irradiando para as pernas, fraqueza muscular, formigamento ou dificuldades para andar.
A ausência de sintomas não exclui a possibilidade de espondilolistese, pois muitas pessoas podem ser assintomáticas.
Diagnóstico
O diagnóstico começa com uma revisão dos antecedentes médicos do paciente e um exame físico. O médico pode realizar testes neurológicos para avaliar a força muscular, reflexos e sensibilidade.
Exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), são frequentemente usados para confirmar a presença da espondilolistese, determinar seu grau de deslizamento e identificar quaisquer danos aos nervos ou discos intervertebrais.
A gravidade da espondilolistese é classificada em cinco graus, de I a V, com base no grau de deslizamento da vértebra.
Quais os tipos de tratamento mais comuns para a espondilolistese?
O tratamento da espondilolistese depende da gravidade dos sintomas, da causa subjacente e da progressão da condição, além de particularidades de cada paciente. Existem várias opções a considerar. Confira algumas!
Tratamento Conservador
Em casos leves a moderados, o mais comum é adotar uma abordagem conservadora. Isso pode envolver fisioterapia para fortalecer os músculos das costas e abdominais, além de alongamentos para aliviar a dor.
O médico também pode prescrever medicamentos para ajudar no alívio, mas é muito importante que os pacientes não pratiquem automedicação. Também é importante evitar atividades que agravem a condição.
Injeções Epidurais
Injeções profissionais de medicamentos na área afetada podem proporcionar alívio temporário da dor, reduzindo a inflamação ao redor dos nervos espinhais. É fundamental que haja prescrição e aplicação médica para esse tratamento.
Cirurgia
Em casos graves, com sintomas incapacitantes ou progressão da espondilolistese, a cirurgia pode ser indicada. Existem diversas técnicas cirúrgicas. A escolha do procedimento depende das características específicas do caso e do paciente.
Ao escolher um tratamento, é preciso considerar a gravidade dos sintomas, a idade do paciente, sua saúde geral e estilo de vida. A abordagem multidisciplinar, envolvendo médicos, fisioterapeutas e cirurgiões, é fundamental para determinar o melhor plano de tratamento.
O tratamento da “Espondilolistese” é altamente personalizado, levando em consideração a intensidade dos sintomas e as particularidades de cada caso. A escolha, seja conservadora ou cirúrgica, visa proporcionar alívio da dor e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Esperamos que o conteúdo tenha ajudado. Para agendar uma consulta, você pode entrar em contato pelo WhatsApp!