Avaliação de tratamentos para Escoliose Idiopática: O que funciona melhor
Postado em: 11/11/2024
A Escoliose Idiopática, caracterizada pela curvatura anormal da coluna sem causa conhecida, afeta principalmente crianças e adolescentes, especialmente durante o crescimento acelerado da puberdade.
Embora não exista um único tratamento que funcione para todos os casos, o entendimento das opções disponíveis pode ajudar pacientes e famílias a fazerem escolhas informadas.
Conheça a seguir alguns dos tratamentos mais eficazes para a escoliose idiopática!
Tratamentos não invasivos para escoliose idiopática
Para muitos pacientes com “Escoliose Idiopática“ leve a moderada, os tratamentos não invasivos são as primeiras linhas de defesa contra a progressão da curvatura.
O objetivo dessas abordagens é prevenir o agravamento da escoliose e evitar a necessidade de cirurgia:
- Exercícios de fisioterapia: técnicas específicas, como o Método Schroth, têm se mostrado eficazes no alinhamento da coluna e no fortalecimento da musculatura de suporte. Este método inclui exercícios de alongamento e fortalecimento que ajudam a corrigir a postura e reduzir o impacto da escoliose, principalmente em casos leves. A adesão do paciente é fundamental para a eficácia dessa abordagem, sendo importante seguir as orientações do fisioterapeuta e integrar os exercícios na rotina.
- Colete ortopédico: indicado para pacientes em fase de crescimento e com curvas moderadas (geralmente entre 20 e 40 graus), o colete é um dos métodos mais estudados e aplicados na prevenção da progressão da escoliose. Seu uso ajuda a manter a coluna em uma posição mais alinhada e impede que a curva aumente significativamente durante o desenvolvimento. A eficácia do colete depende de fatores como o tipo de curva, a adesão do paciente ao uso contínuo e o tempo restante de crescimento esquelético.
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Avaliação da cirurgia como tratamento para escoliose idiopática
Nos casos em que a escoliose progride, mesmo com o uso de colete e fisioterapia, a cirurgia pode ser considerada como uma solução para estabilizar a coluna e corrigir a curvatura.
Essa decisão é baseada em fatores como o grau da curva, o impacto na qualidade de vida e o potencial de crescimento do paciente.
A cirurgia para escoliose idiopática é geralmente indicada para curvas superiores a 40 graus, onde o risco de progressão é alto.
Os avanços na área cirúrgica permitiram que procedimentos de correção fossem menos invasivos e mais precisos, possibilitando uma recuperação mais rápida e melhores resultados estéticos e funcionais.
Entre as técnicas mais comuns estão:
- Fusão espinhal: envolve a colocação de hastes e parafusos para alinhar e estabilizar a coluna, prevenindo a progressão da curva. Essa técnica é muito eficiente para corrigir deformidades graves e promover um alinhamento permanente da coluna.
- Instrumentação sem fusão (para adolescentes em crescimento): em casos específicos, como em pacientes muito jovens, algumas abordagens evitam a fusão completa para permitir o crescimento da coluna. Essas técnicas são mais modernas e buscam corrigir a curva enquanto permitem o desenvolvimento esquelético natural.
Importância do acompanhamento especializado e contínuo
O sucesso no tratamento da escoliose idiopática depende de um acompanhamento regular e multidisciplinar.
A equipe médica, composta por ortopedistas, fisioterapeutas e outros especialistas, trabalha em conjunto para avaliar a progressão da curva e adaptar o tratamento conforme a necessidade.
Essa atenção contínua permite que os profissionais identifiquem o melhor momento para intervir ou ajustar as estratégias, visando resultados mais eficazes.
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Em suma, cada caso de escoliose idiopática é único e exige uma avaliação individualizada. Com um plano de tratamento personalizado, é possível alcançar uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.
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Dr. Denis Sakai
Ortopedista e Cirurgião de Coluna
CRM-SP: 119.954 | RQE: 50.953
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