Escoliose: Uma das Deformidades da Coluna Mais Comuns

Postado em: 07/03/2024

A coluna vertebral é um pilar para o funcionamento do corpo humano, proporcionando suporte, flexibilidade e proteção aos elementos do sistema nervoso central. No entanto, diversas condições podem afetar este complexo estrutural, levando a deformidades e desconfortos, em alguns casos. Entre essas condições, a Escoliose destaca-se como uma das mais comuns, impactando indivíduos em diferentes fases da vida, principalmente durante a adolescência. 

Este artigo visa explorar os aspectos fundamentais desse quadro, abordando suas causas, tipos, sintomas e opções de tratamento. Desejamos que a leitura ofereça insights valiosos e esclarecedores sobre esta condição!

Escoliose: Uma das Deformidades da Coluna Mais Comuns

Entendendo a Escoliose

A “Escoliose” é caracterizada por uma curvatura lateral da coluna vertebral, que, quando medida por um ângulo de Cobb de mais de 10 graus em radiografias, é clinicamente significativa. Esta condição pode afetar qualquer parte da coluna, mas as regiões torácica e lombar são as mais comumente envolvidas. 

Diferentemente das simples posturas inadequadas, a escoliose inclui não apenas a curvatura lateral, mas também a rotação das vértebras, o que pode levar a um perfil costal proeminente conhecido como giba. Estudos indicam que essa condição afeta de 2% a 3% da população, significando que milhões de pessoas em todo o mundo vivem com ela. 

Embora possa ocorrer em qualquer idade, a escoliose é mais frequentemente diagnosticada durante a puberdade, coincidindo com surtos de crescimento rápidos.

Causas e Tipos de Escoliose

A escoliose é categorizada em três tipos principais, com base em suas causas:

  • Idiopática: Representando cerca de 80% dos casos, a escoliose idiopática tem causas desconhecidas. Subdivide-se em infantil, juvenil e adolescente, de acordo com a idade de início.
  • Congênita: Causada por anormalidades na formação das vértebras durante o desenvolvimento fetal, a escoliose congênita é detectada geralmente no nascimento ou nos primeiros anos de vida.
  • Neuromuscular: Associada a condições neurológicas ou musculares, como paralisia cerebral ou distrofia, este tipo de escoliose resulta de um desequilíbrio muscular ao redor da coluna.

Sinais e Sintomas da Escoliose

A manifestação da escoliose pode variar significativamente entre os indivíduos, de forma que seus impactos variam bastante. De modo geral, alguns dos sintomas e sinais possíveis incluem:

  • Curvatura visível da coluna vertebral.
  • Ombros, cintura ou quadris desiguais.
  • Aparecimento de uma giba em um lado das costas, especialmente evidente ao se inclinar para frente.
  • Fadiga muscular após ficar de pé ou sentado por longos períodos.

É crucial o diagnóstico e a avaliação por um especialista em coluna, como o Dr. Denis Sakai, para determinar a gravidade da escoliose e o melhor curso de ação para o tratamento.

Opções de Tratamento Para Escoliose

O tratamento da escoliose depende de vários fatores, incluindo a gravidade da curvatura, a idade do paciente e se a curva está ou não progredindo. As opções variam desde a observação e o uso de coletes ortopédicos até intervenções cirúrgicas. Confira algumas dessas modalidades:

  • Observação: Indicada para curvas leves e em pacientes que ainda não concluíram o crescimento. Envolve visitas regulares ao ortopedista para monitorar a progressão da curva e garantir a saúde da coluna.
  • Coletes ortopédicos: Utilizados em casos de curvaturas moderadas, especialmente em indivíduos em fase de crescimento, com o objetivo de prevenir a progressão da curva. O colete deve ser usado conforme a orientação do médico especialista.
  • Cirurgia: Recomendada para curvas graves ou quando outras opções de tratamento não conseguiram impedir a progressão da escoliose. A cirurgia busca corrigir a curvatura tanto quanto possível e estabilizar a coluna.

Dentre as opções cirúrgicas, a fusão espinhal é a mais comum, onde hastes, parafusos e/ou ganchos são utilizados para corrigir a curva e fundir as vértebras afetadas, impedindo a progressão da curva. Este procedimento exige uma discussão detalhada entre o paciente, a família e o cirurgião ortopedista de coluna para avaliar os benefícios e riscos envolvidos.

Avanços Tecnológicos no Tratamento da Escoliose

Nos últimos anos, os avanços tecnológicos na medicina permitiram desenvolver técnicas cirúrgicas menos invasivas e sistemas de fixação mais eficazes, proporcionando melhores resultados para os pacientes. Além disso, a utilização de softwares de planejamento cirúrgico 3D e a incorporação da robótica nas cirurgias da coluna representam um marco no tratamento dessa condição, possibilitando maior precisão nos procedimentos e reduzindo os riscos associados.

Em resumo, a escoliose é uma condição da coluna que pode variar significativamente de pessoa para pessoa, mas é possível encontrar formas de gerenciá-la e promover mais bem-estar. Conversar com um especialista faz toda a diferença nesse sentido, sendo importante encontrar um médico de confiança e com boa qualificação.

Esperamos que tenha gostado de saber mais sobre o assunto. Para agendar uma consulta com o Dr. Denis, não deixe de entrar em contato pelo whatsapp!

Leia também:

Tratamento da Escoliose: Opções Não Cirúrgicas e Cirúrgicas


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